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Mais de sete meses após a tragédia que matou 14 pessoas, a Polícia Federal concluiu a perícia sobre a queda da ponte Juscelino Kubitschek, que ligava Estreito, no Maranhão, a Aguiarnópolis, no Tocantins.
O laudo aponta que a queda foi causada pela deformação do vão central devido ao excesso de peso dos veículos que trafegavam pela estrutura.
No dia 22 de dezembro de 2024, dezenas de veículos cruzavam a ponte quando ela cedeu, fazendo com que 18 pessoas caíssem no Rio Tocantins; apenas uma sobreviveu.
Construída nos anos 60, a ponte não recebeu manutenção adequada ao longo dos anos e sofreu alterações estruturais que comprometeram sua segurança.
Um relatório de 2019 já alertava para problemas graves na ponte, mas as reformas necessárias não foram realizadas.
A Polícia Federal investiga o descaso e a omissão de agentes públicos responsáveis pela manutenção da obra.
A ponte foi implodida em fevereiro e uma nova está sendo construída, com previsão de conclusão para dezembro de 2025.
Enquanto isso, a travessia é feita por balsas, o que gera longas esperas para motoristas e passageiros.
Para a Polícia Federal, o caso é um alerta sobre a importância da manutenção e prevenção para evitar novas tragédias.
(Imagem: Reprodução/ Central de Notícias Brasil)