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Homem condenado a 144 anos de prisão acusado de participar de chacina no Pará é preso em Imperatriz

Um homem condenado a 144 anos de prisão foi preso pela Polícia Civil, no bairro Parque Alvorada I, em Imperatriz, acusado de participar de um crime que ficou conhecido como “Chacina da Fazenda Ubá”, ocorrido no ano de 1985, no município de São João do Araguaia, próximo a cidade de Marabá, no sudoeste do Pará.  Na chacina, oito trabalhadores rurais foram assassinados na fazenda por um grupo de pistoleiros armados.

A decisão judicial da pena de mais de 100 anos foi realizada pela Vara Única de São João do Araguaia. O acusado foi encaminhado para a 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz e depois levado para o Sistema Prisional.

A prisão foi feita pela Polícia Civil do Estado do Maranhão, através da 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil, por intermédio  do Grupo de Pronto Emprego – GPE/Imperatriz, em apoio operacional à Delegacia de Homicídios de Marabá/Pará e a Delegacia de Polícia de São João do Araguaia.

Chacina da Fazenda Ubá

Cinco das vítimas foram mortas no dia 13 de junho de 1985, identificadas como João Evangelista Vilarina, a adolescente Francisca Pereira Alves, Januário Ferreira Lima, Luiz Carlos Pereira de Souza e outra vítima identificada também como  Francisca, que estava grávida de seis meses.

No dia 18 de junho, cinco dias após as mortes, o grupo de pistoleiros voltou e executou três agricultores, identificados como José Pereira da Silva,que era o líder comunitário, Valdemar Alves de Almeida e Nelson Ribeiro. As vítimas foram torturadas antes de serem mortas.

De acordo com as investigações, o mandante do crime seria o próprio dono da fazenda, que acusava as vítimas de invadirem a propriedade, que tinha mais de 43 mil metros quadrados de área. O acusado foi julgado e condenado em 2006 a mais de 152 anos de prisão.

Foram necessárias mais de duas décadas para acontecer o julgamento do caso. O processo foi retomado no ano de 1999, após a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Movimento Nacional dos Direitos Humanos (MNDH), e o Centro Pela Justiça e pelo Direito Internacional (CEJIL), levar o caso  para a Comissão Interamericana dos Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Depois disso, foi firmado um acordo em 2010 entre os familiares das vítimas, que obrigou o Estado Brasileiro a reconhecer a responsabilidade internacional pela violação dos direitos humanos, além de realizar uma cerimônia pública para pedir desculpas de maneira formal aos familiares. O crime ficou nacionalmente conhecido como “Chacina da Fazenda Ubá”.

fonte: imperatriz online

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